Um pouco da história...

Pe. Ezequiel Dal Pozzo nasceu na cidade de Paraí. Desde criança demonstrava vocação para o canto. Cantava músicas de vários estilos. Na escola, representava a turma, quando houvesse alguma atividade envolvendo a apresentação de cantos e com os amigos não era diferente.
Sacerdote do clero secular da Diocese de Caxias do Sul, foi ordenado sacerdote no dia 17 de fevereiro de 2007. Atua na paróquia Santa Fé, cidade de Caxias do Sul. Ao ingressar no Seminário, cultivou a atividade do canto e começou a compor algumas canções, que manifestavam o louvor a Deus e o cuidado com a vida. Muito embora, sempre conservou o estudo da filosofia e a teologia como prioridade.

AGENDA - SETEMBRO

03 – Caxias – Paróquia Pio X – Palestra
27 – Campo Bom – Formação Litúrgica
28 – Nova Prata – Palestra

AGENDA - OUTUBRO

05 - Marau - Palestra
09 – Erechim – Show
23 – Farroupilha – Palestra

AGENDA - NOVEMBRO

26 – Garibaldi – Palestra

AGENDA - DEZEMBRO

09 – Farroupilha
23 –Praia Grande - SC – Show


quarta-feira, 13 de julho de 2011

Aceitando o que acontece


Uma das maiores fontes de angústia para o ser humano é não conseguir moldar a vida de acordo com seus desejos. Todos gostaríamos de ver materializados rapidamente os nossos anseios e, quando isto não acontece, sentimo-nos frustrados e, muitas vezes, cheios de raiva. Tão envolvidos ficamos neste processo, que se torna difícil perceber o quanto esta atitude rígida acaba bloqueando a possibilidade de que o novo, o inesperado e o surpreendente aconteçam. Visto que nossos desejos são, em sua maioria, determinados pelo ego e por emoções conflitantes, vê-los materializados não é, em absoluto, garantia de que nos farão felizes.

Ao contrário, ainda que a princípio possamos nos sentir assim, logo novas inquietações surgirão, para nos levar de volta ao mesmo estado de ansiedade e insatisfação.Por que, então, não buscar uma nova maneira de agir, fora deste padrão? Confiar que a vida nos trará o que for o melhor para nossa evolução é a maneira mais eficaz de aprendermos a relaxar e nos entregarmos sem reservas ao que acontece. É claro que isto exigirá de nós uma disposição permanente para encontrar respostas criativas a cada situação, fugindo dos padrões pré-estabelecidos. A insegurança, que esta nova atitude gerará a princípio, será substituída por uma nova sensação: o prazer de ser surpreendido pela existência.

Texto escrito por Elisabeth Cavalcante

Comentário

O ser humano é um ser de desejos e necessidades. Existe diferença entre essas duas realidades. Necessário é tudo aquilo que não pode faltar para que o ser humano tenha uma vida digna. O desejo vai além da necessidade. Ele é infinito, mas quer se expressar, materializar no finito. Nem tudo o que desejamos é necessário para a nossa vida, de tal forma, que o fato de não alcançar o objeto, a situação, o padrão desejado se torne impossibilidade de realização. Ainda, nem tudo o que desejamos é bom e verdadeiro, muito embora, compreendamos que seja. Muitos desejos são criados em nós por influências externas e alheias a nossa vontade, que entram em nós inconscientemente. As propagandas, por exemplo, criam em nós muitos desejos, que revestidos pela aparência do belo e bom, se tornam verdadeiras necessidades, de tal forma, que não conseguir o objeto desejado, para muitos, se torna sinônimo de angustia e não realização.

Purificar os nossos desejos no crivo da verdade e do bem pode ser um caminho para a satisfação e a realização. A serenidade diante de todas as propostas e produtos que se oferecem também deixa a existência mais leve e menos angustiada por não ter conseguido aquilo, que na verdade, nem é tão importante assim. Viver o prazer de ser surpreendido pela existência, como diz a autora, não deve significar o “deixa a vida me levar” da canção. A vida e as surpresas da vida exigem a nossa maturidade e o nosso continuo aperfeiçoamento no amor e na verdade. A vida não nos trará o melhor sem o nosso esforço e o nosso continuo discernimento entre o bem e o mal, o verdadeiro e o falso, o real e o ilusório. Estamos nós preocupados com essa necessidade continua de evolução para alcançarmos o nosso melhor e o expressarmos na vida?

Pe. Ezequiel Dal Pozzo

1 comentários:

Elaine Mendes disse...

Amei o texto!
"Uma pessoa não precisa estar atrás das grades para ser prisioneira.As pessoas podem ser prisioneiras de seus próprios conceitos e ideais.Alas podem ser escravas de si mesmas.(Prem Rawat,congessista e ativista da paz).
Quando estamos verdadeiramente presentes acessamos a infinita vivacidade que existe em cada um de nós.Assumir a responsabilidade pela existencialidade é algo poderoso para viver,nos desprendemos do passado(interrompendo o ócio mental e empenhando a mente),das preocupações do futuro e podemos relaxar e viver "de verdade"cada momento:o AGORA.Assim podemos alcançar o nosso melhor.

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